
Com sede em Irecê, empresa Pão a Lenha terá filial em Seabra e proprietário
já planeja chegar a outras cidades em 2016
Salvador - Sempre que participo de um curso ou palestra que o Sebrae oferece,
implanto algo novo e positivo na minha empresa. Com esse entusiasmo, o
empresário Antônio Pereira, proprietário da delicatessen Pão a Lenha, em Irecê
(BA), explica porque participa frequentemente dos cursos ofertados pela
instituição. Depois de uma ampla reforma, o empresário está preparando a
reinauguração do estabelecimento, prevista para o dia 22 de outubro.
No ramo há mais de 40 anos, Antônio não conseguia obter o sucesso almejado e
credita o fato à ausência de qualificação e ousadia. Buscando aprimorar a gestão
financeira e inovar nas ações, o empresário participa de vários ações realizadas
pela Unidade Regional do Sebrae na cidade. Além disso, o Sebrae já viabilizou a
participação do empresário em eventos nacionais e até internacionais, como a
Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e Varejo Independente de
Alimentos (Fipan).
Antônio Pereira participou dos cursos de Gestão Financeira, Inovação, Gestão
Estratégica e de Pessoas, além de palestras e capacitações. Com isso, mudou
estratégias, implantou técnicas novas e hoje observa a expansão do negócio.
Antônio também mudou a marca, investiu em marketing, inovou no conceito e, há
dois anos e meio, inaugurou a delicatessen Pão a Lenha, que possui duas unidades
em Irecê. No início, eram apenas oito funcionários. Depois das mudanças, a
demanda cresceu e, agora, a empresa conta com 22 colaboradores.
Com a expansão, o empresário já sente a necessidade de reformar o espaço. Estou
fazendo uma grande reforma na delicatessen. Mudei a produção para a parte
superior, investi em equipamentos , vou instalar mais mesas e cadeiras,
aperfeiçoar o café da manhã, implantar um cardápio de massas no final da tarde e
inovar na produção dos itens que sirvo. Tudo isso é reflexo da aprendizagem que
adquiri nos cursos do Sebrae, explica.
Para o coordenador da Unidade Regional do Sebrae em Irecê, Paulo Andrade, a
capacitação é uma ferramenta primordial para o sucesso do empresário. É preciso
buscar qualificação para se manter competitivo no mercado. O empresário que se
capacita e investe em aprendizado consegue consolidar o seu negócio.
Depois da reinauguração, o próximo passo é abrir uma filial na cidade de Seabra.
O sucesso do meu negócio já me permite abrir uma filial em outra cidade. Ainda
este ano, vou instalar a delicatessen em Seabra, comemora. O empresário tem
metas ousadas, e, em 2014, quer explorar outras cidades. Antônio Pereira está
analisando o mercado de Juazeiro, Petrolina e Barreiras, para identificar os
nichos e abrir mais uma filial em uma dessas cidades.
A Delicatessen Pão a Lenha também faz parte da Associação de panificadores de
Irecê e Região (Apanir), formalizada com apoio do Sebrae em 2011.
Delicatessen D´Mestre cresceu e precisa de mais espaço para a produzir e
atender aos clientes
Salvador - Durante doze anos, Franklin Rodrigues trabalhou numa padaria de
supermercado e aproveitou todas as oportunidades de capacitação a que teve
acesso. Com apoio do Sebrae na Bahia, ele participou de cursos, palestras e de
feiras internacionais. A vontade de ir além o motivou a sair do emprego e
investir no próprio negócio. Precisava evoluir e não tinha ambiente pra isso,
revela. Assim surgiu a D'mestre, que comercializa pães e massas de fabricação
própria, além de produtos como embutidos, queijos e itens de mercearia.
A delicatessen é um sonho, realizado em parceria com o representante comercial
David Rodrigues, responsável pela área financeira e de investimento da loja. Em
apenas sete meses de funcionamento, a D'mestre já coleciona clientes fiéis e
recebe encomendas diárias. Hoje, fabricamos mais de 4 mil pães por dia. E o
melhor é que aqui posso colocar em prática as técnicas adquiridas nos cursos e
feiras de que participei. As receitas são todas minhas e procuro inovar para
conquistar ainda mais clientes, explica o padeiro.
Por reconhecer a importância da capacitação e dos serviços especializados para o
crescimento e sustentação do negócio, Franklin contratou uma consultoria
financeira do Sebrae e uma equipe de marketing para criar a identidade visual da
delicatessen. Já tinha noção sobre as questões relacionadas à higiene, espaço e
organização. Todavia, quando a consultora falou sobre legislação, vigilância
sanitária, questões financeiras e de marketing, vi que é fundamental esse apoio
para o sucesso do empreendimento, analisa o empresário. Com a demanda crescente,
o espaço atual já é pequeno para atender a clientela e fabricar os pães.
Impulsionados pelo sucesso, os sócios não param de investir em capacitação.
Tanto que estão na lista dos participantes do curso de gestão financeira Na
Medida, oferecido pelo Sebrae entre os dias 18 e 22 de março, em parceria com a
Associação dos Panificadores de Irecê e Região (Apanir) e Associação Comercial
de Irecê (ACI).
Para a gestora de projetos do Sebrae, Rosiane Meire Cordeiro, é importante a
participação do empreendedor nesse curso. É preciso estar com as finanças em
ordem para a consolidação da empresa. O curso dará todo suporte nas áreas de
gestão econômica, serviços financeiros e contábeis e acessos a serviços
financeiros, explica a gestora.
Na Medida
A consultoria tem como objetivo estimular a mudança de comportamento e
demonstrar a importância da gestão financeira para a estabilização do negócio. O
investimento é de R$ 50,00 por empresa, com participação de até dois integrantes
por negócio inscrito. O curso tem 20 horas de duração, com duas delas realizadas
na empresa, com horário agendado.
O pãozinho francês, também conhecido como cacetinho, acordou nesta sexta-feira,
10, pesando um pouco mais no bolso dos consumidores baianos. O reajuste no preço
do alimento mais comum na mesa do brasileiro varia entre 15% e 20%, segundo o
Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitarias de Salvador (Sindipan). O
aumento atinge ainda massas, biscoitos, bolos e demais derivados da farinha de
trigo.
O reajuste do preço do pão foi ocasionado pelo aumento do valor do trigo. De
julho a Janeiro, o principal ingrediente do pão sofreu uma alta 20%